Como escolher o melhor monitor em 2025 (e por que 60Hz já não basta)

Imagem ilustrativa não oficial.

Comprar um monitor novo parece simples, até você abrir uma loja online e se perder entre modelos IPS, VA, OLED, 144Hz, QHD e mais uma sopa de siglas. Mas não precisa ser assim.

Em 2025, a regra é clara: o melhor monitor não é o mais caro — é o que se encaixa no seu uso.

E isso começa pelo tipo de painel. IPS continua sendo a escolha mais equilibrada: tem cores consistentes, ótimo ângulo de visão e responde bem em quase tudo — trabalho, jogo, navegação ou edição. VA pode valer se você prioriza contraste (como pra assistir filmes), mas perde em cor e tempo de resposta. Já TN, aquele clássico dos gamers competitivos, hoje só vale em nichos de eSports. A maioria deve evitar.

frequência também virou critério importante. Modelos de 60Hz já estão datados. Em qualquer faixa de preço, dá pra encontrar opções com 100Hz ou mais, e a diferença no conforto visual é gritante — até pra rolar feed ou mexer em planilha. Em jogos, 144Hz virou o novo básico.

Resolução e tamanho também precisam casar. Full HD até 24” funciona bem. Mas em 27”, o ideal já é ir de QHD (2560×1440) pra não perder definição. E 4K? Só vale se você edita imagem, trabalha com visual ou tem uma GPU forte o suficiente pra acompanhar.

Pra quem trabalha ou estuda: foco no conforto

Se o monitor vai ficar ligado por horas com planilhas, textos, videoconferências ou navegação, o que importa é a experiência confortável.

  • Priorize painel IPS
  • Frequência de 100Hz ou 120Hz ajuda a cansar menos a vista
  • Full HD até 24”; em 27”, prefira QHD
  • Tamanho entre 24” e 27” é o ponto ideal

🏷️ Recomendados:

Pra quem joga casualmente: 144Hz já virou o mínimo aceitável

Mesmo se você só joga de vez em quando, um bom monitor transforma a experiência.

  • 144Hz é o novo mínimo ideal
  • FPS (frames por segundo) precisa acompanhar — quanto mais fluido, melhor
  • Painéis IPS modernos já entregam boa imagem e tempo de resposta
  • Resolução ideal: QHD (2560×1440) — ótimo equilíbrio pra quem não tem GPU topo de linha

Pra quem joga competitivo: desempenho acima de tudo

Se você é do tipo que leva kill/death ratio a sério, aí sim os detalhes técnicos importam. O foco é desempenho puro.

  • Frequência de 165Hz, 240Hz ou mais
  • G-Sync ou FreeSync pra evitar tearing e stutter
  • Painel IPS rápido ou TN (pra quem tolera o visual)
  • Resolução 1080p ou QHD, priorizando FPS em vez de gráficos

🏷️ Recomendados:

Pra quem edita imagem, vídeo ou trabalha com arte

Se o monitor é ferramenta de trabalho visual, precisão é a palavra-chave.

  • IPS avançado ou OLED com calibração de fábrica
  • Cobertura AdobeRGB e DCI-P3
  • Resolução 4K (com densidade alta e espaço de cor amplo)
  • Ambiente com luz controlada pra garantir fidelidade

🏷️ Recomendados:

E se você usa um MacBook?

Monitores pra macOS têm particularidades. O sistema trabalha melhor com múltiplos de 2x (tipo 4K ou 5K), e o ideal é buscar modelos que tenham:

  • Resolução 4K ou 5K
  • Painel IPS ou OLED
  • USB-C com Power Delivery (pra virar dock e carregar o Mac)
  • Compatibilidade com o sistema de escala do macOS (evite ultrawides genéricos)

🏷️ Recomendados:

Tá perdido ainda? Vai no combo seguro:

  • IPS
  • 100Hz ou mais
  • Full HD até 24”, QHD acima disso
  • E pronto.

Se você não quer pensar muito e só quer algo bom, essa fórmula resolve 90% dos casos.

No fim das contas, a escolha certa não tá nos números — tá no uso real.

  • IPS continua sendo a escolha universal segura: boas cores, bom ângulo e boa compatibilidade com Windows, macOS e consoles.
  • Frequência acima de 100Hz já virou normal até nos modelos de entrada.
  • Resolução e tamanho precisam conversar: não subestime isso.
  • 4K e OLED? Só se o seu uso ou GPU justificarem.

Quer gastar bem? Compre com propósito.

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